Diva

Diva
Banner

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Novos tópicos da historia da educação infantil no Brasil

Novos tópicos da historia da educação infantil no Brasil
Introdução
Em 1964 vários departamentos insistiam na idéia de que a creche e a pré-escola eram equipamentos sociais de assistência a criança carente, foram desenvolvidos programas emergenciais de baixo custo que atendiam a grande massa de crianças carentes, era desenvolvida por mães e voluntários.
Em meados de 1967 a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência), um organismo internacional de assistência a saúde a nutrição também passou a atuar na área de educação infantil.
O tecnicismo serviu de influencia para algumas entidades que trabalhava o serviço social, e essa influencia trouxe uma orientação mais técnica para o desenvolvimento do trabalho com as crianças, daí surge à preocupação com o trabalho educativo de cunho sistematizado (hoje conhecido como “escolar”).
No principio as instituições escolares tinham uma função de compensação onde as crianças que tinham uma carência “orgânica” receberiam uma compensação de ordem cultural.
“[...] em torno de uma série de fatores que afetam a aprendizagem da criança conduziram-nos a conclusão que a antecipação da escolaridade poderia, com vantagens, ser entendida, prioritariamente, - como educação compensatória...” (16, p. 104 – 5).
Assim são destacados programas prioritários: o atendimento a criança carente através de programas de educação compensatória, e a necessidade de assessoramento técnico de entidades internacionais experientes nessa área.
Em meados de 1967 devido novas mudanças nas Leis de Trabalho as empresas teriam que ter em seus interiores um tipo de creche ou berçário para acolher os filhos das funcionárias durante o período de trabalho, no entanto não havia uma fiscalização que funcionasse direito e as empresas acabaram não cumprindo essa Lei.
Ainda que as escolhas e instituições direcionadas a educação infantil tenha surgido devido ao fato da carência orgânica e assim haver a necessidade de compensação para as crianças, outro fator contribuiu para o surgimento das mesmas, a Revolução Industrial, levou as mães donas de casa a cada vez mais deixar os lares e essas foram se inserindo no mercado de trabalho. As mulheres de classe média também passaram a fazer parte desse grupo que saia de suas casas para trabalharem e assim foi surgindo o aumento no numero de creches e pré-escolas principalmente nas redes particulares.
Em consonância com Naspolini:
“a educação pré-escolar passa a ser aceita a menos a nível teórico, como um fator de libertação da dependência socio-cultural dos países subdesenvolvidos, e como estratégia para efetivação do principio da igualdade e oportunidades” (75, p.)
Com o termino do período militar de governo em 1985, novas políticas para as creches e pré-escolas foram incluídas no PND (Plano Nacional de Desenvolvimento) que admitiam o conceito de que a creche e a pré-escola  deixava de estarem ligadas somente as mulheres e famílias, para ganharem espaço também nas empresas.
 Fatos esses que foram discursos das campanhas eleitorais de 1985 e 1986. Também foram levantados muitos questionamentos por parte dos educadores, quanto à creche e a pré-escola serem levantadoras de movimentos sociais, como a desigualdade.
Assim essas instituições deixaram de terem um caráter social, de assistência, para abranger uma função pedagógica que desenvolvesse a capacidade lingüística e cognitiva das crianças.
A conquista dessas instituições deu-se através de pressões de movimentos sociais, assegurando – lhe essa conquista na Constituição de 1988, onde reconhece a educação em creches e pré – escolas, como um direito da criança e um dever do Estado.
O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante garantia de: (...)
IV- atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (...)” (Constituição brasileira,artigo 208,1988.)
Outra preocupação com a educação, foram elaborados projetos como Curumim, Rá-Tim-Bum, projetos esses, elaborados por Pedagogos, com o intuito de levar educação a crianças que não freqüentavam as creches e pré – escolas, assim a educação infantil era levada a uma maior massa de crianças.
Na década de 90, a educação infantil alcançou novos marcos, como a promulgação da ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), concretizando as conquistas dos direitos das crianças.
Foi discutida uma nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que contou com o apoio de diferentes setores educacionais, em defesa de um novo modelo de educação infantil.
O Coedi (Coordenadoria de Educação Infantil) do MEC desenvolveu uma política nacional que garantisse os direitos das crianças de até seis anos a uma educação de qualidade em creches e pré-escolas.
Esses fatores foram essenciais para a aprovação da nova LDB, Lei 9394/96 que estabelece a educação infantil como uma etapa inicial da educação básica, conquista que tira o caráter assistencialista.

A CONTRUÇÃO SOCIAL DA CRIANÇA
A construção social da criança pode ser analisada sobre o prisma de varias culturas. Muitas atribuem que a criança pequena, deva ocupar-se somente de atividades infantis, outras culturas, defendem que a criança deva auxiliar no trabalho doméstico e em outras as crianças desempenham a tarefa de pedir esmola nas ruas.
Todas essas formas de construir na criança um ser social, basicamente advêm da família.
Diferentes orientações de construção social da criança, permeiam  em épocas históricas, a moralidade religiosa foi uma delas, onde se definia  que esta, era a melhor que a melhor educação que a criança devesse  receber.
Outra orientação concebida pelos médicos era de que a criança devesse passar por praticas sanitárias, principalmente as de baixa renda, mais tarde idéias da psicologia e da psicanálise ocuparam o foco central a fim de capacitar cada vez mais cedo às futuras gerações, desenvolvendo competências mais complexas.
No entanto há argumentos que indicam que apenas o uso dessas pratica não são suficientemente capaz de orientar os trabalhos pedagógicos nas creches e pré-escolas. Pois as crianças que ali são atendidas necessitam de exigências sociais mais completas como: Valores sociais, preocupações pragmáticas e atividades e estratégias de ensino adequado.
Portanto o educador deve conhecer todas as praticas que envolvem o aprendizado das crianças quer seja do ponto de vista social quanto do pedagógico. Partindo deste pressuposto o educador fará uma reflexão de todas as competências consideradas básicas para o sucesso da inserção da criança na sociedade. É importante ressaltar que essa concepção ignora as diferenças culturais e economias dos indivíduos em questão.
O desenvolvimento humano é um processo de construção
Estudos realizados através da psicologia destacam diferentes visões do desenvolvimento humano, procurando entender como cada individuo chegou a ser aquilo que é e qual a possibilidade de cada um para aprender.
São compreendidos aqui fatores hereditários de ordem orgânica, correntes do biologismo, destacam como ocorrem as transformações de um ser sob a influencia do fator externo. Ainda hoje essa corrente é forte na educação da infância.
Vale lembrar que também outros estudos acerca disto que apontam que o ambiente é um elemento determinante do desenvolvimento infantil. (buscar Citação de Piaget). Na educação infantil estes espaços são essenciais para a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças em idades cada vez novas.
Há também a vertente interacionista que afirma que o desenvolvimento humano necessita de uma reciprocidade do individuo e meio, sendo assim a construção do homem é uma permanente adaptação ao meio ambiente. O meio constrói a maneira de a criança pensar e se expressar.
Dois pensadores fazem parte dessa corrente interacionista Vygotsky e Wallon que com suas pesquisas apontam as formas que as crianças são e como elas modificam se.
Vygotsky fala que o pensamento é algo subjetivo que se constrói ao longo do tempo pelo processo cultural, que se dá através de da história humana em um contexto social.
Uma vez que os animais agem pelo instinto o homem por sua vez vai além do que é esperado dele, agindo por meio de instrumentos construídos pelo coletivo na interação com outros homens.
Através da experiência que uma criança absorve de um adulto essa criança apropria-se das informações, e modificando-as e agindo de forma independente. É devido a isso que Vygotsky afirma que toda a função psicológica superior se dá através da relação interpessoal e posteriormente intrapessoal, ou seja, de fora para dentro.
Em consonância com Vygotsky, Wallon considera o desenvolvimento humano como algo que se dá através do relacionamento com o outro. Segundo ele a atividade da criança desenvolve-se tanto pelo instrumento material quanto pela linguagem que o circunda, vale lembrar que a construção de seu pensamento necessita de uma mediação que parte de outra pessoa, no caso um adulto.
Nesse processo a construção do pensamento pelo individuo produz uma ruptura na organização que ele havia até então construído passando assim a fazer uso do conhecimento que ele já possui e modificando-se para que possa melhor se expressar com os indivíduos com os quais ele se relaciona.





REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, nº 4.024, 20 dez. 1961. APUD 16 atendimento ao pré-escolar. Brasília, 1977, v. 1.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos/Zilma de Morais Ramos de Oliveira. – 5. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010. – (Coleção Docência em Formação)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Tabuleiro de Matematica

Com este tabuleiro ,o professor pode trabalhar noções de  adição, subtração respeito .
O jogo necessita de dois participantes, cada um joga o dado e o que tirar o
 numero maior,inicia o jogo.

Vence quem chegar ao final primeiro.
Materiais ; dado ,marcadores como tampinha de garrafa,botão etc.
Assim o aluno aprende de forma lúdica.




Plano de aula de Matemática

PLANO DE AULA
DATA: 20 de Setembro de 2011
ESCOLA: Escola Municipal Eduvale
PROFESSORADiva Geronimo
AULA DE MATEMÁTICA: 1° Fase 2° Ciclo
Nº. DA AULA: 26
TEMPO ESTIMADO: 40 minutos

1.    TEMA: Trabalhando com Adição e Subtração

2.    Objetivo geral;

Resolver problemas do cotidiano, utilizando operações de adição e subtração como formas de raciocínio, desenvolver no aluno os conhecimentos matemáticos, como meio para compreender o mundo a sua volta.
Perceber o caráter de jogo lúdico, como meio de interpretação, intelectual
estimulando a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.


       2.1 Objetivos específicos:
Trabalhar as operações de adição e subtração desenvolvendo as atividades sugeridas;
Compreender as operações de adição e subtração com interação e descontração;
Fazer uso do conhecimento já acumulado, apontar erros e estimular o aluno a aprender, através da atividade no quadro e na atividade lúdica.

2.2 Temas transversais: 
     Trabalhar a idéia de números antecessor e sucessor, maior e menor;
Ética, diálogo, respeito à vez do colega, uso e valorização do diálogo como instrumento para esclarecer os conteúdos;
Trabalho coletivo, compartilhar descobertas.

3.    CONTEÚDO;
·         Atividades múltiplas de adição e subtração em folha sulfite;
·         Jogo lúdico de tabuleiro com adições e subtrações.

     3.1 METODOLOGIA:
Etapas:

A aula inicia-se com uma oração espontânea que será dirigida pela professora, após este momento é oferecido aos alunos à atividade preparada, com contas de adição e subtração, tem sua duração num tempo estimado de 15 a 20 minutos;
No Segundo momento a professora pedirá aos alunos que se dividam em duplas e, estará entregando os tabuleiros numéricos, isso se fará com auxilio de um aluno escolhido antecipadamente pela professora.
No tabuleiro consiste a idéia de adição e subtração que fará com que os alunos cheguem ao final da trilha. Trabalhando com temas transversais como: antecessor e sucessor, retroceder, respeito no momento que tiver que ceder sua vez ao colega, flexibilidade, pois, o aluno aprende a adição e a subtração “brincando” de forma lúdica.

      4. RECURSOS DIDÁTICOS
·         Tabuleiro de números;
·         Dados;
·         Atividade em papel sulfite A4;
·         Tampinha de garrafa.



                                          RECURSOS FINANCEIROS:


Quantidade
Discrição
Valor
16
Tabuleiros
11.00
16
Dados
1.00
30
Folhas de atividades
6.00
30
Folhas de sulfite
3.00
16
Folhas plásticas
2.40
3
Tubos de cola
1.50
Total

24.90



       6. AVALIAÇÃO
            Avaliar o desempenho individual e o coletivo dos alunos através das atividades propostas, observando a habilidade mental bem como a capacidade de trabalhar em grupo e individualmente utilizando o cotidiano de cada um.


      7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Dante, Luiz Roberto – matemática / Luiz Roberto Dante. – São Paulo: Ática, 2001. – (vivencia & construção)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Projeto de Lei n° 267/11 prevê punição para aluno que agredir professor.

Projeto de Lei n.º 267/11

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei n.º 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino. Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente. A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/90), para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante. De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineiro nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Projeto de Lei n.º 267/2011:

Acrescenta o art. 53-A à Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”, a fim de estabelecer deveres e responsabilidades à criança e ao adolescente estudante.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1.º. Esta lei acrescenta o art. 53-A a Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da  Criança e do Adolescente e dá outras providências”, a fim de estabelecer deveres e responsabilidades à criança e ao adolescente estudante.

Art. 2. °. A Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 53-A:

“Art. 53-A. Na condição de estudante, é dever da criança e do adolescente observar os códigos de ética e de conduta da instituição de ensino a que estiver vinculado, assim como respeitar a autoridade intelectual e moral de seus docentes.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput sujeitará a criança ou adolescente à suspensão por prazo determinado pela instituição de ensino e, na hipótese de reincidência grave, ao seu encaminhamento a autoridade judiciária competente.”

Art. 3.º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

AS FUNÇOES ATUAIS DA ESCOLA: REPENSANDO A DIDATICA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

O texto aborda as políticas que envolvem a ação pedagogia, curricular e as formas de organização dos trabalhos escolares, o processo de formação de cidadãos críticos e reflexivos e a qualificação do profissional da educação.
São diversos os fatores que causam impacto na educação escolar, são fatores econômicos, sociais  e culturais ,fatores esses ,que ocorrem devido ao avanço tecnológico e o processo de transformação pelo qual a sociedade decorre.
O profissional da educação necessita estar atento as novas exigências do mercado, deve qualificar-se ,ter maior flexibilidade e a capacidade de tomada de decisões,bem como trabalhar em equipe,afim de alcançar um objetivo comum,que é a educação.
Nessa perspectiva o docente atentará na sua formação e pratica  pedagógica,pois devido ao avanço tecnológico o mercado de trabalho necessita de profissionais qualificados para atuar na sociedade,portanto essa qualificação  quem garantirá, será o professor,pois essa educação será determinante no processo de inclusão ou exclusão de futuros profissionais para atender a demanda do mercado.
No processo de globalização a política e a economia são em parte, responsáveis pelo aumento do individualismo e da insensibilidade social, com isso agrava-se a exclusão social e proporciona um aumento entre os indivíduos no processo de aquisição do conhecimento.
O professor deve estar atento, pois na escola há uma enorme diversidade cultural, portanto este deve educar para uma educação social, para os valores humanos.
Outro fator importante é a revolução informacional, pois devido ao avanço tecnológico a grande massa da população tem acesso a canais direto de informações, assim o educador também deve procurar recursos para uma melhor interação com os meios.
Cabe ao professor inteirar-se da informação, e repassá-la com um saber sistematizado ao educando, pois a informação é necessária, contudo não é fonte de conhecimento.
A escola necessita ser uma fonte de conhecimento sistematizado, onde aborde a realidade, não agindo de modo isolado, e sim ligar-se ao mundo econômico, político, cultural, contribuindo assim para a inclusão de sujeitos críticos e reflexivos na sociedade.
Ao abordarmos os problemas antigos por qual, a escola atravessa   podemos ver que a escola padece a anos com  a pobreza das famílias,o baixo salário dos professores,a desvalorização social da profissão do professor,precárias condições de infra-estrutura, rebaixamento da qualidade do ensino e se não bastasse tudo isso ainda temos que lidar com problemas novos que  surgem nas escolas , como a repetência escolar, a dificuldade de aprendizagem dos alunos e as dificuldades dos docentes em lidar com essas situações.
Outro conjunto de necessidades educativas decorre da heterogeneidade dos problemas de diversidades sociais e culturais pelo qual muitos alunos passam ,como a desestruturação familiar, a violência, o trafico e o consumo  de drogas,a banalização das relações sexuais  assim amplia –se  as funções da escola com o sendo um lugar  de cuidado e proteção para  com as crianças.
Atribui-se também a escola o papel de transformar os alunos em aprendizes permanentes,isto se deve ao grande índice de alunos que tem acesso a mídia virtual, assim a informação que chega a esse educando passa por manipulação de outros, com uma divisão  entre realidade  e  imagem,portanto cabe ao educador transformá-lo num sujeito que analisa a informação  com criticidade.
Muitos professores ainda não estão preparados para lidar com as novas adversidades decorrentes dos problemas sociais dos alunos assim muitos educadores se vêem desempenhando o pape de pai ou mãe, conselheiro do aluno. Mudanças nas formas curriculares e organizacionais também são problemas enfrentados pelos educadores.
Hoje a escola desempenha muitas funções além da sua função pedagógica, a escola é um espaço de pluralidade, diversidade cultural, lugar de construção da subjetividade, desenvolvimento de praticas cidadãs. Com isso o professor tem um papel de suma importância nessas relações, pois é através dele que o educando construirá esse saber critico.
Nessa perspectiva o professor deve desenvolver no aluno a pedagogia do pensar,ou seja, fazer com que o aluno reflita, analise, questione o que é certo ou errado.
O aluno pesquisador articulara os conceitos com a realidade tornando-se um sujeito pensante, onde ele desenvolve em si mesmo a capacidade do raciocino lógico e interpretação da realidade.
O professor atuando numa pedagogia diferenciada lidará com diferenças de ordem psicológica e sociocultural, na psicológica está relacionada com a inteligência, ritmos de aprendizagem, características pessoas.
E na sociocultural abrange a origem social e cultural do aluno, assim o professor deve articular o conhecimento prévio do aluno com o saber sistematizado, que caberá ao educador media-lo ao educando.
O educador proverá uma educação igual, para sujeitos diferentes, desenvolvendo em cada um suas capacidades intelectuais, respeitando as diferenças e o ritmo de cada um.
A escola é muito importante na formação moral e intelectual dos alunos, pois através dela se ensina valores e atitudes.
Ela é responsável pela transmissão de conceitos morais ,modos de agir experiências essas que são trocadas no cotidiano escolar ,sendo assim um aluno sempre se apropria da cultura do outro,nesse prisma o educador deve atuar para ajudar os alunos na configuração de sua consciência moral e troca cultural.
Assim as escolas e professores devem planejar e realizar situações que trabalhem a realidade do aluno para o pleno desenvolvimento moral, social e cultural de seus educandos.
Essas situações a serem desenvolvidas fazem parte do currículo da escola. O currículo materializa, concretiza e viabiliza as intenções expressas no projeto pedagógico.
Currículo é o conjunto de vários tipos de aprendizagem no processo de escolarização vivencias da comunidade, interação entre professores, alunos, funcionários da escola. Vivencias estas que se denominam de currículo real e currículo oculto, ou seja, as atitudes do professor diante da sua pratica.
Portanto o currículo é algo que se é construído a partir das praticas e interações entre os indivíduos.
O PPP (projeto político pedagógico) abrange o planejamento anual da escola, este documento reflete a intenção da pratica metodológica, os ideais de um processo de educação que atenda a todos. O projeto pedagógico trata da organização escolar, o sistema de gestão e de tomada de decisões.
O projeto pedagógico curricular considera o que já foi instituído, como legislação, currículos, conteúdos, métodos etc. Mas também pode sofrer alteração, os profissionais da educação podem criar reinventar objetivos e metas compatíveis com os interesses da escola e da comunidade.
Na organização e gestão da escola, ha duas necessidades a serem consideradas: a participação na gestão e a gestão da participação.
A primeira a escola tende a envolver todos na gestão da escola, essa interação e da por meio de diálogos, discussões publicas, convivência e tomada de decisões.
Na gestão da participação referem-se às formas de organização, integração e articulação, ou seja, envolver todos  na gestão da escola ,integrar todas as diversidades ,para que se possa construir uma escola democrática , com base no fortalecimento dos laços com a escola, família e comunidade afim de uma educação que atenta a todos.
Portanto a escola continua sendo o caminho para desenvolver a igualdade e a inclusão social, ela representa a conquista da dignidade, da emancipação, da formação cultural de um povo.

Por: Dyva

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

REFLETINDO

1446272cpr9fc5i1w

RELATÓRIO DE PESQUISA PROFISSIONALIDADE DOCENTE


O presente relatório possibilitou ao grupo de pesquisa, adquirir um maior entendimento sobre a profissionalidade docente e seu desenvolvimento.
A pesquisa teve por objetivo levantar dados sobre a formação docente e suas dificuldades, buscando compreender a importância da formação deste profissional.

Ser professor não significa só ter uma profissão, mas sim, ensinar para vida e pela vida, embora nem sempre o que se aprenda em formação inicial e continuada é aplicados no decorrer das aulas, pois tal formação visa resultados. Nos dias atuais a tarefa da formação docente prioriza a quantidade e não a qualidade desses profissionais. Segundo Day:

Transformando os professores em “técnicos cujo dever é cumprir as metas pré-especificadas e cujo espaço de manobra para exercer o seu juízo discricionário – uma das características essenciais de um profissional autônomo – é cada vez mais limitado (DAY, 2003, p. 154).


Ao analisar o professor e a escola atual, deve-se questionar o seu papel social, tendo a educação como um produto de mercado, sendo a escola uma empresa que vende conhecimento deixando de exercer seu papel de formar cidadão.
A partir deste levantamento, constata se que a profissional docente é a junção de profissionalidade e personalidade, esta se desenvolve dentro e fora do contexto escolar. Após o termino deste projeto de pesquisa chegou-se a conclusão que é de suma importância que este profissional busque constante atualização para melhor desenvolvimento de sua profissão. Os docentes que participaram da pesquisa atribuíram que uma das dificuldades enfrentadas é a desunião entre a classe dos professores; falta de atenção dos alunos; baixo salário e sua desvalorização.
Estes também entenderam a importância de estarem buscando atualização para um melhor aperfeiçoamento de sua profissão.
 Conclui se, portanto, por profissionalidade docente como processo infinito de preparação para que o professor desenvolva melhor seu papel como um socializador e mediador de conhecimento e ao mesmo tempo sendo um receptor da mesma aprendizagem. Porém, deve se ter a consciência de que não pode ser atribuído ao professor os resultados finais da educação pois ele é só mais um nesse processo.
           A pesquisa iniciou-se com uma visita no IFMT (Instituto Federal Mato Grosso), no dia 13/10/10 ás 07h15min.  Na oportunidade o grupo expôs sua metodologia de pesquisa a coordenadora do núcleo do instituto Prof° Pós Doutora em química Claudia, sendo que esta se dispôs a  auxiliar  na referida pesquisa vindo a  esclarecer qualquer duvida das pesquisadoras.
Na oportunidade a professora nos apresentou, ao Professor doutor Leandro e este prontamente levou-nos a conhecer as instalações do Instituto, respondendo prontamente aos questionamentos das pesquisadoras,falando um pouco sobre a historia do IFMT,seus respectivos cursos ,onde este atende de forma gratuita a população de Jaciara,bem como do Vale do São Lourenço Leandro, também falou um pouco sobre sua historia como professor, suas graduações.
Na ocasião o grupo de pesquisa agendou uma nova data de visita ao instituto, com o intuito de observar a aula do prof° para  agregar dados a pesquisa.
As pesquisadoras retornaram ao IFMT, foram bem recebidas pela equipe de coordenação, onde esta nos apresentou a outro docente, onde ele convidou-nos a adentrar na sala de aula, a fim de assistirmos sua aula. Ele apresentou-nos a turma do Curso de Ciências da Natureza.
Na data do dia 15/10 o instituto estava recebendo a visita da diretoria do IFMT, do campus de São Vicente, onde estes esclareceram aos alunos que a partir do próximo ano letivo, o instituto contará com sede própria e que serão abertas novas vagas e que buscam novos cursos, para que possam atender toda população do Vale do São Lourenço.
Assistimos à aula do professor mestre Ronaldo Senra no qual, mostrou-se um profissional dinâmico, que interage com os alunos, apresentando seu cronograma e dando a eles oportunidade a questionamentos. Agradecemos a compreensão da turma e a atenção que fomos recebidos, nos dirigimos à coordenação no qual informamos que retornaríamos em data posterior para apresentar o questionário aos  docentes.
Após reunião com as pesquisadoras e o professor Carlos para formulação de questionário e correção de projeto sendo este aceito com êxito pelo referido professor.
No dia quinze de novembro retornamos ao instituto com questionários, no qual este foi entregue a coordenação para serem buscado em data posterior. Com a posse do questionário o grupo pode ter um maior entendimento sobre a profissionalidade docente e seu desenvolvimento.
A apresentação do projeto se deu através de seminário realizado em sala no dia 17 de novembro. Com os dados coletados através de pesquisa qualitativa e questionário o grupo de pesquisa pode expor a todos  presentes o resultado sobre a formação inicial e continuada do professor.